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terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Na Montanha dos Czares

Subo pelas trilhas sem pressa de chegar ao topo; 
Os caminhos são difíceis, mas não impedem meu escopo; 
Sentimento bem sentido, sigo em frente o meu caminho; 

Suor escorre pelo rosto, pernas bambas de cansaço; 
Meu destino é bem certo, e não sei usar  compasso; 
Vou subindo frente a frente, lentamente, passo a passo; 

As montanhas, dos Czares, não atraem, meus olhares; 
Busco a vista lá de cima, ser feliz, apesar dos meus pesares; 
Tenho em mente, um céu azul, e o mato das pastagens; 

O gado, a passear, como é linda aquela imagem; 
O calor, embaça a vista, meu boi está com sede, vou buscar lhe um pouco d'água; 
As montanhas trazem paz, seus ventos novos ares; 

Quando chegar bem lá no alto, vou ficar, e nunca mais pisar no asfalto; 
Meu boi, muge adoidado, de felicidade, com minha chegada; 
O cavalo na mais pura e alta relinchada; 
Minha vida, meus amores, pela recepção, eu fico grato; 

Não vejo a hora de arar o solo, vou correndo, atrás da enxada; 
Meu boi chamasse Nebuloso e o Cavalo é o Sem Pata; 
Nas montanhas dos Czares, vou morrer devagarinho; 

Meu passeio foi difícil, como foi duro o meu caminho; 
Mas descobri agora, ao lado do Sem Pata e o Nebuloso, como é gostoso o meu cantinho... 



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