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domingo, 12 de outubro de 2014

De que Valem as Palavras



De que valem as palavras, se aprendi quando pequeno, que as palavras são prata e o silêncio é ouro;
De que vale o silêncio, se ninguém poderá te ouvir, suas suplicas, seus tormentos, serão reduzidos a termo;
Se engana quem pensa que o silêncio não contém palavras, pois, eu escrevo em silêncio, eu suplico em silêncio, eu me atormento em silêncio;
As palavras somente quebram o sigilo do silêncio quando são pronunciadas, por isso eu as leio em silêncio, eu as escrevo em silêncio;
Aprendi também, que as palavras ferem ou levantam o moral de qualquer pessoa, mas mesmo assim elas não precisam ser pronunciadas;
A força de uma caneta e um papel são como uma luz divina a nos orientar, de que valem as palavras?
Bendito seja o silêncio;
Bendito seja aquele que sabe aproveitar o silêncio, bendito seja aquele que é forte para enfrentar a solidão;
O silêncio granjeia o respeito de quem tem a capacidade de entendê-lo, e desperta o ódio daqueles que não conseguem ser discretos;
As palavras são prata o silêncio é ouro.




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